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Fatos recentes como a industrialização de alimentos e o êxodo rural para a cidade, mudaram hábitos alimentares importantes para a manutenção do peso e outros fatores de saúde. Novas tecnologias por sua vez, criaram outros vilões da forma física, por por economizarem movimentos e engordarem até não poder mais.
Escadas rolantes e elevadores ultra-rápidos, automóveis cada vez mais automáticos e confortáveis, poltronas e cadeiras com rodinhas, telefones sem fio e com alcance cada vez maior, controle remoto para comandar da cama ou poltrona som, vídeo e televisor; batedeiras para descansar braços no preparo dos quitutes... Não tem jeito, essas maravilhas vieram para ficar, tornando mais fácil o dia a dia de todos nós. É impossível imaginar a vida sem elas.
Calorias e comodidades demais, somadas aos movimentos de menos, começaram a produzir aumentos do corpo por todos os lados. E tome constrangimentos! Andar de camiseta na praia, evitar maiôs ou biquínis, recusar convites para piscinas, fazer sexo somente no escuro parar com a língua de fora no meio da escada ou subida, necessitar de ajuda para movimentar-se, desenvolver complexos de inferioridade, baixa estima, auto-imagem negativa, insegurança, problemas de relacioamento, dificuldades na competição profissional e afetiva, ser motivo de pilhéris e gozações sempre com aumentativos...
Embora existam soluções ao alcance de quase ttodos, um grande número de pessoas ainda passa por esses vexames.
Prof. Augusto Fajardo - presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição & Qualidade de Vida
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